terça-feira, 10 de setembro de 2019

setembro

Sim, tod@s sabemos. Setembro é mês de mudanças. É quase um começo do ano. É tudo e mais alguma coisa.
Setembro poderia ser ansiedade, depois de um grande período de férias e de regresso à rotina.
Mas, nada como transformar essa ansiedade e essa rotina em coisas boas e motivadoras.

Acordo quase todos os dias às 6h15. Saio para caminhar. E às 7h estou a entrar em casa com pão fresco, energia e ainda tenho 30 a 40 minutos para mim. Ou para passar a roupa. Ou para arrumar os brinquedos. Ou para fazer nada.

Ao fim do dia acabei com a ansiedade de ir buscar a Rita. Vou buscá-la à hora que posso, sem culpas. E depois, enquanto há sol, estamos no parque a brincar. Uma para a outra.

Começámos a jantar e deitar mais tarde. Mas ela tem 2 anos e daqui até ter horário fixo de entrada na escola faltam 4. Anos que não voltam para trás.

Por isso, este setembro tem sido assim - a aproveitar cada pedacinho do dia, para mim, para nós, e para ela.

E tem sido o melhor setembro dos últimos tempos.



quarta-feira, 28 de agosto de 2019

(des)Culpa de Mãe

A minha miúda mata-me.
Tem dois anos e meio e todos os dias me surpreende.
E sabem todos aqueles clichés que lemos sobre maternidade? É quase tudo verdade!

Este ano, pela 1ª vez, eu e o pai da criança saímos do país e deixámo-la 4 dias com os avós.
A mim soube-me a mel, sem qualquer sentimento de culpa. O pai num sufoco e sofrimento.
A coisa passou-se e esses 4 dias souberam-me a 15 dias de férias!

Acontece que…
Estamos em casa há 1 mês.
Fomos de férias no fim de julho. Não a inscrevemos em agosto na creche. E andamos num namoro pegado há 4 semanas.
Nos últimos dias pediu, vezes sem conta, para ir à escola. Perguntava pela escola. Pelas pessoas mais queridas que cuidam dela.
Com a acumulação de trabalho (definitivamente NÃO ACREDITO em mães que consigam trabalhar com eles em casa sem ajuda, pelo menos nestas idades!!) e o início de setembro a chegar fui à escola pedir que ela começasse já hoje, que assim aproveitava estes 3 dias para pôr o trabalho a andar.

Acontece que...
Eu passei o dia a sentir-me culpada, a pensar nela, e com muito sentimento de culpa.
E fiz os possíveis para a ir buscar a seguir ao lanche.

Aconteceu efetivamente:
Quando cheguei não me ligou nenhuma.
Não queria vir embora.
Comeu muito bem.
Dormiu a sesta sem a chupeta.

E agora, olha… embrulha lá a culpa de mãe e chuta para campo que amanhã ela quer voltar e brincar ainda mais!