sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Hormonas... Para que vos quero?

Não me perguntem sobre desejos de gravidez, porque não os tenho.
Já o disse: o meu conceito de "desejo" na gravidez é só a minha maior disponibilidade para procurar algo que me apeteça comer/beber. Não são exigências nem crises de ressaca de barritas kinder (coisa que me apetece comer há muito, mas que tenho evitado sequer pensar em comprar).
Agora as hormonas... ui!
E não, não falo de chorar cada vez que vejo um bebé porque é lindo - continuo a achá-los com cara de crepe - nem a chorar porque matei uma melga, coitadinha.
As minhas hormonas aproximam-se daquilo que é uma diva sem snikers... oh, yeah!
E traduzem-se em duas situações:

1. NÃO ME QUEIRAM VER COM FOME
A sério. Na boa, não me levem a mal. Mas grávida, se tenho fome e não tenho onde ir buscar comida, meus amigos, é o fim do mundo na minha hipófise!
Controlo-me. Penso "calma que ninguém tem culpa" ou "PORQUE É QUE NÃO TROUXE TUDO O QUE HAVIA PARA COMER EM CASA?" ou "inspira. expira. não pira.".
Quem está à minha volta não tem a mínima culpa e, para já, consigo ter noção disso e comportar-me. Mas na minha cabeça transformo-me num bicho e só me apetece partir tudo à minha volta até ter comida.
Ora, a última vez que isto me aconteceu foi na autoestrada.
Imaginem-se lá a vir de Braga, a parar na única Área de Serviço que encontramos entre Braga e Porto. A saírem do carro e a encontrarem, apenas e só, pasteis indesejáveis, gordos e com mau aspeto. Pensam: "ok, não faz mal, paramos em Gaia."
Acontece que, se vamos pelo Freixo, NÃO PARAMOS EM GAIA PORQUE A ÁREA DE SERVIÇO É NO TRAJETO DA ARRÁBIDA! Entendem-me?
Então e onde vamos para? Em Estarreja. Claro. Toma lá 3€ por dois salgadinhos a escorrer óleo. E se quiseres um sumo natural toma lá mais 3.95€.
Certo é que, desde aí, a lancheira não me falha.

2. Está tudo bem, mas, de repente, apetece chorar.
Pois é. Sempre pensei que essa coisa das grávidas chorarem era uma coisa triste, que se arrastava durante algum tempo. Uns dias cinzentos e pouco mais.
Mas não é.
Estou sem carro. Ligo ao homem porque preciso de uns papeis e não tenho como os ir levar. Ele diz-me que não consegue vir cá a casa. E DÁ-SE-ME LOGO UM NÓ NA GARGANTA COMO SE ELE ME ESTIVESSE A DIZER QUE ERA BEM FEITO EM ESTAR SEM CARRO E QUE NUNCA MAIS VOLTARIA A CASA PARA ME VIR BUSCAR?
Caraças. Isto é muita estranho.
Entretanto, tipo, instantaneamente passou. Mas pergunto-me se, alimentando esse nó, choraria horas a fio só porque... hã? o que é que se passou realmente?

E pronto, por enquanto é isto.
Estamos quase a entrar nas 24 semanas.
+ 1kg e 0 estrias.
Tomem lá, suas invejosas!

terça-feira, 13 de setembro de 2016

A Ansiedade Comunitária

Já perdi as contas ao número de mensagens e de perguntas sobre o sexo da criança.
São dezenas.
E, na sua maioria, rematam com "que é para saber o que comprar".

Amanhã é o dia.
Aliás, amanhã pode ser o dia. Se tudo estiver bem com o/a bebé e ele/a nos deixar ver o que aí vem.

E, na véspera de mais uma ecografia, a minha serenidade repete-se.
O que eu quero saber é se está tudo bem.
Se não há mal formações. Se está com o peso e o tamanho corretos. Se o meu corpo e o dele se complementam. Quero perceber o que me espera nos próximos 3/4 meses. O que devo fazer e começar a preparar. Assim, na paz.

Depois de tudo isto, posso chegar a casa e ir a todos os sites com wish list e carregar no "checkout".
Mas antes disso, da cobrança da resposta à pergunta que tantas e tantas vezes me fizeram, só quero garantir que tudo está bem.

Quero vê-lo/a e senti-lo/a.

O resto vem por acréscimo.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O acompanhamento médico

Quando soube que estava grávida não descansei enquanto não fui a um obstetra e não fiz uma eco.
Isto significa que, quando fiz o teste e soube que estaria de 5 semanas, demorei 2 dias a conseguir que alguém me atendesse o telefone no centro de saúde para marcar uma consulta para dali a mais de 15 dias e a conseguir vaga num qualquer obstetra que me mostrasse num écrã a preto e branco o meu pequeno embrião.

A verdade é que só lá para as 7 semanas pude ver se tudo estaria bem.

Até lá devorava coisas sobre gravidez. Artigos na internet, blogs, estudos, sabia de cor os riscos e percentagens de anomalias e abortos até às 12 semanas, andava ansiosa que até doía, queria gerir o esforço físico que o meu trabalho iria implicar precisamente entre as 5 e as 7 semanas da melhor forma, esconder os enjoos de toda a gente, trabalhar como se nada fosse.

Enquanto tudo isso acontecia a grande velocidade e sem eu me aperceber, começavam também as primeiras carícias e descobria no mê hóme uma paz e uma sapiência que me traziam tranquilidade e vontade de prolongar este "segredinho" dos dois por mais tempo.

Quando fui ao obstetra, particular, claro, toma-lá-110-euros-para-te-meterem-as-mãos-lá-dentro-e-veres-o-teu-filho-e-falarem-te-de-cesarianas, pensei que só voltaria lá se não gostasse do acompanhamento feito na Maternidade.

Em Coimbra, com duas maternidades, e tendo toda a família nascido na Daniel de Matos, depois de pesquisar e de procurar ajuda, optei pela Bissaya Barreto.
O edifício é obsoleto, o estacionamento pode ser complicado, mas fui acolhida num ambiente super familiar e aconchegante. Além disso, a nível de pessoa e de equipamentos é muito boa.
A minha médica, com um feitiozinho que só a mim me poderia calhar (não sei se é karma ou se é amor), é 5 estrelas.
Os ecógrafos, mais velhos do que c***r de cócoras, deixam-me ver tudo e mais alguma coisa, e toda a gente tem uma palavra simpática e uma disponibilidade fantástica.
(Salvo a exceção da primeira médica que me fez lá uma eco, onde não disse uma única palavra e só fazia caretas para o écrã, que fez com que tivesse a sua linda cueca na minha linha de visão todo o tempo.)

Quarta-feire volto lá. Vamos fazer a eco morfológica e vamos à consulta do 2º trimestre.

Depois é digerir toda a informação, preparar para o curso pré-parto, conhecer bem a maternidade a aguardar por este bebé-mais-que-querido-que-aí-vem.


terça-feira, 6 de setembro de 2016

Menino ou Menina?

Toda a gente quer saber o sexo da criança.
Eu também queria, mas vou ter de esperar pela próxima ecografia, às 21 semanas.

"Ai mas só dá para saber nessa altura?"
Não, fofinhos. Quando fui fazer a eco das 12 semanas já me deram um lamiré. Um lamiré partilhado com poucos para que as expectativas não se excedam, e um pedido expresso para que não haja ofertas para menino/a até termos a certeza.
Conclusão, quem foi a primeira pessoa a comprar uma coisinha a pensar no lamiré? Moi même, está claro!

Mas, a verdade, é que tanto me faz o que aí vem.
É um cliché, eu sei, e eu até bufava quando ouvia alguma grávida dizê-lo, mas é a mais pura da verdade: só me interessa que venha bem, com saúde. O resto logo se vê!

Ainda assim, como super-organizada-wanna-be, tenho duas pastas no computador que me ajudam a orientar as necessidades e a oferta que há para bebés, desde o enxoval à puericultura.

E, até agora, o que me faz perder a cabeça é mesmo o site da GAP, com coisas tão fofinhas-cutxi-cutxi-bilu-bilu e sempre com descontos e preços acessíveis. Além disso, porque já fiz a experiência, as entregas são muito rápidas e o produto é exatamente aquilo que temos em mente.

Um dia, armada em blogger de moda, deixo-vos uma lista das coisas e marcas que namoro e que tenciono adquirir - ou não! Não vá haver por aí algum imitador que me deixe com os pêlos em pé.


sexta-feira, 2 de setembro de 2016

ALERTA PROMOÇÕES

Quem convive comigo no dia-a-dia sabe perfeitamente que o TLC me poderia acompanhar num daqueles programas de donas de casa que andam sempre à caça de promoções e cupões.
Ainda não me dediquei a fazer aquelas contas que fazem com que a loja ainda nos fique a dever dinheiro, mas não percamos a esperança, que um dia lá chegarei. Amén.

Todos sabemos como setembro é um mês de recomeço, organização, definição de objetivos, etc.
Para mim, setembro vai ser o mês de saber o que aí vem - menino ou menina - e de começar a planear os gastos inerentes ao bebé.

Podiam era ter-me avisado que nesta altura é uma luta online pelos descontos!
Anda tudo d-o-i-d-o.

A GAP, que é assim a marca de eleição para a roupa de bebé e criança, está com os VIP Days e uma pessoa está sempre à espera da melhor oferta que há-de vir no dia seguinte. Para já, hoje, quem for cliente tem 30% de desconto + 10% Extra em roupa de mulher e maternidade.

A La Redoute a bombar com descontos e ofertas. A Vertbaudet com 0974556924 seleções de produtos com descontos. Aquelas marcas fofíssimas de tudo-que-possam-inventar-para-o-bebé-feito-em-Portugal-por-criativos-portugueses a lançar códigos de desconto nas lojas online como se não houvesse amanhã.

Ele é promoções na Bebitus e na Babyblue. Ele é encher sacos de compras nas Kid To Kid no valor de 20€. Ele é a Zippy que até ao fim de agosto tinha toda a puericultura com 20% de desconto e agora é todo o vestuário.

E os cupões, senhores, ai os cupões!

Uma loucura.

Bom, na verdade, só faltava uma promoçãozinha na Zara Home para ser perfeito...


Dedicado às Ga(i)jas (ponto da situação II)

Transformações no corpo

Ao contrário do que imaginava que um dia me fosse acontecer, esta gravidez não me está a trazer grandes alterações. O peso mantém-se o inicial, sendo que é possível reparar que o bebé está a consumir algumas reservas de gordura que existiam, e a preparar outras para a produção do leite.
Como já disse, os cremes têm sido essenciais. Muita hidratação!

Além disto, calçado confortável acima de tudo. E é aqui que entra a maior transformação do meu corpo: NUNCA CHEIREI A CHULÉ. Entendem o paraíso que isto era? NUNCA.
E eis senão quando, do alto dos 40 graus que têm marcado presença neste verão, no alto dos meus vários pares de Birkenstock, todos eles com alguns anos e muitos kms nos pés, me vem um odor próximo ao do Queijo da Serra Curado. Sabem? Não é o cheiro do Camembert, ou do Brie. Não. Nem do amanteigado de ovelha. É mesmo da Serrinha.
E aqui ainda não consegui resolver-me. Comprei um desodorizante que não funciona.
Já pus os sapatos todos a arejar. Vou alternando todos os dias de calçado.
Suponho que isto tenha a ver com alterações hormonais. E, sem dúvida, é a alteração que mais me afeta. Onde já se viu uns pés lindos como os meus a cheirar a doritos tex-mex com molho de queijo?

De resto, aguardo ansiosamente pela história do cabelão das grávidas. A sério. Toda a gente fala nisso e o meu cabelo por aqui anda. Mais curtinho. Sem crescer a olhos vistos e sem dar o ar de sua graça.
É verdade que há muitos cabelos pequeninos a nascer, mas já me estava a imaginar ser a 1ª Cabelo Pantene grávida da história.

De resto, unhas e maquilhagem é o mínimo possível. Nas mãos não há verniz, só unhas cuidadas e curtas. Nos pés o verniz vermelho que não me pode faltar. Cuidados também com unhas e cutículas.

E por fim, minhas boas amigas, a depilação!
Ora bem, a depilação é assim um caso muito especial para cada uma, claro.
Eu fazia sessões de depilação definitiva. Virilhas e axilas, que foram as primeiras zonas que ataquei, já só fazia umas 2x/ano. Mas tive de parar. Não há nada que diga que é perigoso ou nocivo para o bebé ou para a mãe. Mas não há nada que diga que se deve fazer. Isto significa o quê? Que a única coisa que pode imperar é a nossa amiga Gilette. Pois que ela seja muito bem-vinda. O pêlo cresce mais rápido, mas tudo se mantém à rotina da depilação definitiva. Não engrossa e não crescem mais nenhuns além dos que restam.
Cera nas pernas fiz no início, mas agora a possibilidade de derrames é bastante superior. Ando a pensar se experimento fazer ou não. A minha amiga Gi (não é bem mais lindo do que dizer a marca toda?) acompanha-me bem na missão pernas.

De resto, hoje especialmente, sinto-me uma lontra que só consegue andar e sentar-se de perna aberta. É tão elegante!




quarta-feira, 31 de agosto de 2016

A meio caminho.

Acabaram-se as férias e pronto.
Escreve-vos uma linda grávida sentada na sua cadeira do escritório com vários separadores e programas abertos. Caneta na mão, como sempre, e caderninho ao lado do computador.
Gostava de fazer o ponto da situação destas 19 semanas.
Mas tenho alguns problemas de memória.
Ora cá vai:

Já não me dizem ou perguntam se estou gorda. Dizem que estou uma grávida magra, que de costas nem se nota.
E é assim que me sinto. Está na altura de começar a aumentar o peso, mas esta é a fase cor-de-rosa, boa e bonita da gravidez.

1. Cuidados com a pele
Cremezinhos maravilha que me acompanham desde as 5 semanas:
Mustela Creme Prevenção de Estrias
Mustela Sérum Firmeza Busto
Medela Purelan
(O primeiro que experimentei foi o Creme Gordo da Barral, mas o cheiro é insuportável no 1º trimestre com enjoos e demora horas a absorver. Uso-o em SOS, depois de um dia de sol/praia/piscina em que a pele esteja muito seca.)

2. Digam OLÁ às cintas sexys!
Ah pois, foi o que me valeu. Nas 15/16 semanas, mais ou menos, depois de um dia de trabalho, não tinha posição. Nem para sentar, nem para deitar, nem para estar de pé. Nada. Tudo me doía nas costas.
Conselho da enfermeira: Cinta de Gravidez da Chicco.
MI-LA-GRO-SA.
Cara que se farta, até porque uma pessoa não vai andar só com uma sinta no próximo meio ano, não é? Mas corrige a postura física e dá um suporte à barriga fantástico! Melhor parte - tem uma zona de velcro que permite ajustar a pressão ao tamanho da barriga.

17 semanas, de férias em Lx.
Sem cinta, claro.


3. Sol, praia, piscina.
Felizmente tem sido muito bem doseado.
O calor não me deixa aproveitar como normalmente aproveitaria.
A taquicardia ataca em força com as temperaturas elevadas e com o sol.
Por isto, água tépida, sol em horas adequadas e muito protetor.
Até agora: nada de manchas nem de escaldões, nem de pele seca. Em TODO o corpo.
Um sensação ótima estar dentro de água.
Medo de mergulhar à maluca numa piscina - ainda não entendi bem porquê.

Algarve. Muito calor. Algumas escadas na praia. Taquicardia e cansaço.



4. Férias
Depois de 10 dias de férias, só penso nas próximas férias.
É assim mesmo, mesmo gostando do meu trabalho, não gosto de trabalhar.
O meu sonho era ser multimilionária, dar trabalho às pessoas, fazer o que gosto, que é pouco além de nada, comer e dormir. Ter uma vida de lontra melhor que as do Oceanário.
Assim sendo, e estando nas 19 semanas, põe-se a hipótese de umas mini-férias dentro de um mês.
O destino e o meio para chegar ao destino andam a ser estudados e escrutinados.
Ele é pensar em cuidados de saúde, ele é pensar em alimentação e no acesso a água potável, ele é ver se a companhia aérea aceita grávidas, ele é ver quanto tempo é o voo, ele é garantir que há conforto, ele é uma série de coisas e de trâmites que me dá ainda mais vontade de ir, porque nada disto me chateia.

Regressada de férias a precisar de férias.


Porque isto nunca mais acaba, vou dividir este ponto da situação e ver se me lembro de mais alguma coisa.
Se houver por aí curiosos ou algumas dúvidas, apitem.
Sou tão expert no assunto como qualquer mãe de primeira viagem, mas sou um bocadinho mais sensível que a minha querida médica que nunca foi mãe, e que é mesmo querida.




quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Vaidosa que dói

Sempre fui um bocadinho vaidosa. Mas agora não tenho como negar - estou muito vaidosa.
E isso não significa que não saiu de casa sem três quilos de base, pó, corretor e afins na cara, até porque não tenho. A minha maquilhagem confina-se a uma coleção de batons vermelhos, eyeliner e rímel. O suficiente para muita dela ir passando de validade sem lhe tocar.
Sinto-me vaidosa da minha barriga. E a sensação é que com essa barriga toda a roupa fica bem. Tudo cai bem. É uma alegria.
Se, até aqui, não sentia grande necessidade de me expor, agora, sinto que é a maneira mais fácil de chegar a todos aqueles que estão longe, àqueles de quem tenho saudades, àqueles com quem gostava de partilhar todo o meu dia-a-dia e toda a gravidez e não me vai ser possível.
Por mim tirava fotos todos os dias.
Estou no 2º trimestre a passar uma fase de sonho: os enjoos pararam e o apetite voltou (e com que força... fecha-te boca!). A barriga traz-me alguns desconfortos que ainda são cor-de-rosa - já não me é confortável deitar de barriga para baixo, se estiver muito tempo de pé fico aflita das costas, o cinto do carro começa a ser um problema.
Mas tudo parece lindo e maravilhoso.
O possível registo das 15 semanas é este:



Ah, e já me decidi. Vou ter mesmo de comprar um espelho cá para casa!
Vaidosa demais!
E ansiosa. Falta mais de um mês para a próxima eco. Eu sei que o bebé está a crescer e está bem.
Só queria confirmar o prognóstico do que aí vem para começar a desbunda. Menino ou menina?


terça-feira, 2 de agosto de 2016

O amor envolvente

Sinto que todas as grávidas devem ser as pessoas mais irresponsáveis deste mundo.

Ai então mas vais beber um sumo fresco?
Ai e vais comer sopa quente?
Ai e não comes peixe e carne alternadamente?
Só comeste peixe ontem?
Como é que o bebé vai sobreviver?!
Ai, não apanhes sol na barriga.
Ai, cuidado com o sol na cabeça.
Ai, cuidado com os cremes que usas.
Ai, um bocadinho de sol só te faz bem.
Ui, olha para essas olheiras!
Imagina quando ele nascer!
Já descansaste?
Tens de dormir bem.
Comeste há quanto tempo?
Tem de ser de 2 em 2 horas.
Não achas que esse tempero te vai fazer mal?
Opa já estás com uma barriga tão grande!
Como é que vai estar daqui a 5 meses?
Credo, estás cheia de borbulhas.
Prepara-te para as estrias.
Os pés não incham tão cedo.
Nem imaginas o que te espera quando ele nascer.

POR ENQUANTO AS HORMONAS SÓ ME PERMITEM ESCREVER EM CAPS LOCK, MAS CONTINUEM NESSE CAMINHO QUE EU DIGO-VOS O QUE É QUE É MELHOR PARA MIM E PARA O BEBÉ. ESTÁ BEM?

#NÃOSÃOTODOSOBSTETRAS
#JÁTENHOSOSMEUSMÉDICOSNÃOPRECISODEMAIS
#SESEQUEREMENTRETERCOMUMAGRAVIDEZFAÇAMFILHOS
#ANTESDEESTARGRÁVIDAJÁCONHECIAOSPERIGOSDOSOL
#ÀSVEZESATÉCOMODEHORAAHORASÓPORQUEMEAPETECE
#NASCICOMOLHEIRASEHEI-DEMORRERCOMELAS
#CAGUEINASESTRIAS
#NÃOSEICOMOVAISERQUANDOOBEBÉNASCERMASVOCÊSNÃOIRÃOSABERMAISEMELHORDOQUEEU

#ADOROVOSMASACALMEM-SEPORFAVOR



sexta-feira, 29 de julho de 2016

Por favor, não Deixem O Pimba Em Paz

Desde que estrearam no São Luiz que queria muito ver o espetáculo.
Depois andaram nas proximidades e calhava sempre com trabalho e afins.

Ontem foi o dia.

Não me escapavam.
Ao ar livre, a muitos metros de distância, e com um certo receio de que o espetáculo só funcionasse em espaço fechado.

Extasiada. Foi assim que fiquei.
Extasiada de tanto rir.
Extasiada pelo trabalho e direção musical.
Extasiada por assistir a um humor sem limites nem fronteiras, como adoro.
Extasiada por ver milhares de pessoas a corresponder, a dançar, a cantar.
Extasiada com a Manuela Azevedo e com as nunca-afinações do Bruno Nogueira.
Extasiada com os músicos, que fazem crer que para ser músico só vale a pena se formos como eles.

Adorei. E se os apanho nas redondezas novamente, não me escaparão!
Que este grupo não deixe o pimba em paz tão cedo.







quarta-feira, 27 de julho de 2016

Este Rio Que Eu Amo

Em 2012 fiz a viagem da minha vida.
Foram quase 3 meses na América do Sul, com casa no Rio e com uma mochila às costas para outros estados e países.
O RJ já se preparava para os Jogos Olímpicos - estavam a construir a Aldeia Olímpica, a alargar as linhas do metro e as UPP mantinham a sua missão nas favelas.
Nalgumas delas era uma missão quase impossível só a entrada das UPP, quanto mais a pacificação.
Mas vamos lá:
- a cidade já era insegura;
- a famosa Baía de Guanabara já tinha água como nunca antes tinha visto de tão suja que é;
- a Lagoa Rodrigo de Freitas já tinha problemas também na qualidade da água;
- as Polícias continuavam sem condições de trabalho;
- os hospitais públicos já eram de evitar e já havia falta de material;
- a areia da praia de Copacabana já estava contaminada com várias bactérias e doenças transmissíveis;
- os preços praticados, principalmente na altura do Natal e Reveillon, já eram um absurdo;
- já havia muita corrupção;
...e o mundo continuava a olhar para a cidade como sendo a cidade maravilhosa.
Não interessava levantar questões que fossem além do lindo Calçadão, do Corcovado ou do Pão de Açúcar. A cidade continuava reduzida às paisagens das novelas, bem mais bonitas ao vivo, e a esse imaginário.
Não interessava levantar questões sobre educação, saúde, sistema social, etc.
Interessou continuar a injectar milhões para garantir a realização dos Jogos, sendo que houve um período de preparação de 10 anos e pelo caminho tivemos a experiência do Mundial.
Hoje não quero saber se os apartamentos cheiram a gás ou se estão sujos, nem se os atletas vão nadar no meio de fezes humanas, fezes essas que nestes 10 anos de preparação nunca desapareceram da Baía de Guanabara ou alteraram o saneamento da cidade.
Hoje só queria saber em que é que estes Jogos contribuíram para o desenvolvimento do RJ, e até que ponto o Comité Olímpico cumpriu o seu papel.
Ontem assisti a uma apresentação vergonhosa, na SIC Notícias, do RJ, no Jornal das 23h.
Um velejador português que partirá em breve para o RJ nem sabia o que responder ao que lhe era colocado.
É agora que há problemas de segurança? Não houve 10 anos de preparação? E onde esteve o Comité Olímpico este tempo todo? E o RJ ia passar daquilo que é para uma cidade perfeita do dia para a noite? E a sua identidade? E todos os problemas de estrutura associados à cidade e ao país?
Àqueles que me são queridos e que lá moram, desejo que consigam fazer as suas vidas com a segurança diária possível, com preços acessíveis a todos aqueles que precisam de se alimentar, com samba na rua ao fim da tarde, com o pôr-do-sol do Arpoador, com o sol abrasador a aquecer o dia e o coração, com a boa disposição de qualquer carioca e com esperança, sempre.

No topo do Morro dos Dois Irmãos.


terça-feira, 26 de julho de 2016

Um bebé.

Vem aí um bebé.

E tantas perguntas e tantas respostas e tanta sabedoria junta.

Quando soube que estava grávida só queria que o tempo passasse.
Caraças, estava tão no início, com tantos projetos em mãos, planos de trabalho, viagens e afins, e, de repente, tudo em suspenso.
Com o tempo, a ideia de saborear este segredo a dois, e depois a quatro, era cada vez mais deliciosa.

Acontece que parece que vem aí barriga grande, e por volta das 10 semanas se alguém desconfiasse já podia ver bem um barriguinha. E outros sintomas.

A decisão de tornar a notícia pública foi natural. Fomos contando aos mais próximos, fomos deixando pistas e tivemos uma mini informadora maravilhosa, que dizia "a Mariana tem um bebé na barriga".

Depois disso veio a "publicação". Melhor maneira de contar ao mundo? Facebook, claro está.
Bem, que avalanche de mimo e carinho! Tão mas tão bom.

E que avalanche de perguntas. Opiniões. Conversas de cerimónia. 
O que mais me perguntaram é "Quem é o pai?". Uhlalá, que nada me deixava mais danada! 
Então mas não é óbvio que o pai é aquele que me disse um dia que eu era gira que me fartava? 

A estória do pai e da família sui generis que temos virá por aí um dia, em jeito de tentar explicar ao mundo e ao bebé onde veio parar. 

Hoje é dia dos avós e, embora para mim sejam todos os dias, deixo aqui um mimo à minha avó, que vai ser a bisavó que eu sempre desejei para os meus filhos.
E que fará as suas sopas e o seu puré para este bebé.
E que tem guardados, debaixo da sua cama, o colchão da branca de neve para as sestas e o penico de loiça, e no armário da cozinha todos os biberons dos netos e as chupetas.
E que está sozinha há um ano, depois de uma vida com tantos altos e baixos, e segue o seu caminho para a frente.

A super-avó Dina, que ganhou o estatuto de bisavó.


Eu e a minha bisavó, a Avó Ié-ié.

Os netos, em 2000.
Falta a Carla, nesta mais velha emprestada.







sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

FIT-OU-FAT #2

Descobri o que me faz engordar!

Estava eu ontem descansadinha a trabalhar, quando me levanto para ir buscar alguma coisa para mastigar.
Parei no caminho já com a tacinha na minha mão e fez-se luz!
Sempre que preciso de estruturar e escrever alguma coisa mais "a sério" preciso de mastigar alguma coisa.

E até aqui mastigava... chocolate! Ai, quantas tabletes de Milka com avelã ou de chocolate branco...

Agora é mais amêndoas... amendoins (não era suposto!)...

Ainda assim, já sei qual seria a minha dieta ideal - ganhar o Euromilhões e deixar de trabalhar!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Joaninha voa voa...

A Jo foi embora.
O percurso dela em Portugal chegou ao fim. Partiu em busca de uma vida nova, mais colorida, mais feliz.
A Jo não é fácil.
Conhecemo-nos há 10 anos, no 8º ano.
Ela tinha ido a Marrocos nesse verão. E não-se-ca-la-va! O ano todo a dar-lhe nos camelos. De tal forma foi que a primeira alcunha dela na nova escola passava a ser a Marroquina.
Os anos foram passando. Criámos um grupo de 6 que todos os dias dos namorados, com ou sem namorados, comemorava. Éramos 3 rapazes e 3 raparigas.
Escusado será dizer que o trio de meninas, quando se junta, é o terror!
A Joana cobra o que é devido e o que não é devido.
Não tem filtros e diz tudo o que lhe vem à cabeça.
É trapalhona a falar.
Ri-se muito alto.
É muito mimenta.
A Joana passou por muita coisa. Coisas que não desejo a ninguém.
Mas acho que a vida dela, com a sua força de vontade e com muito trabalho, está a ganhar um novo rumo.
A Jo foi para a Irlanda, que é já aqui ao lado. Foi ter com a irmã, por isso está feliz.
Nós, que ficamos por cá, estamos felizes por ela. Só lhe podemos desejar que ela seja feliz.
Sem medos. Não te esqueças: Eu vou com as aves.

  
(em 2006 a espalhar estilo...)

(na sexta-feira, em jeito de despedida)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O meu coração é verde e... amarelo, vermelho, branco e azul!

12 de fevereiro de 2012 foi dia em que o meu irmão partiu para o Rio de Janeiro na maior aventura da vida dele (digo eu). Sabia que não retornaria a Portugal antes do dia de hoje, 12 de fevereiro de 2016.
Hoje todos sabemos que não há data de retorno. Tem a sua vida lá, está casado e já é mais carioca que o Corcovado.

No dia 1 de novembro de 2012 embarquei na viagem da minha vida. 10 semanas em solo sul americano, com direito a viver em Copacabana, a conhecer três estados do Brasil, a visitar o Uruguai e a Argentina.
No dia 12 de janeiro de 2013 voltei. Com a convicção de que aquele país não era para mim.

Em setembro de 2015, nova volta. Uma semana completíssima em Salvador da Bahia. Com direito à companhia do irmão por uns dias. Mais um estado, mais um sotaque, novos ritmos, novas formas de viver.

Sempre que vem um Carnaval passo horas agarrada à TV Globo. Ah, quando é que chega a hora de ir passar um Carnaval ao Rio?

O Brasil é o meu segundo país. É a minha casa quentinha lá do outro lado do Atlântico. E tão bom que é recordar.



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

FIT-OU-FAT

8 quilos.
Pumbas.
Já tinha falado neles. Na verdade, falo muitas vezes neles.
Não é um drama. Não é o fim do mundo. E não são eles que mandam no tamanho da minha roupa.
Mas existem e convivemos juntinhos juntinhos todo o dia.

Quando me senti a engordar nunca me senti mal. Meninas, finalmente tinha mamas. Mas mamas assim que dão para dizer mamas com a boca cheia, sabem? Ma-mas. Mamas. De subir o número do soutien e tudo. Fantástico.
As pernas mantinham-se relativamente no sítio, com o lindo músculo de quem dançou.
Só aqui a bóia de salvação abdominal começou a insuflar. Caraças. Podia ser tudo espalhadinho mas foi direto para a barriga. Olha que lindo, pelo menos que ela fique de maneira a sentir-me linda a comprar roupa na secção de grávida! E o efeito é mais ou menos esse.

Achei que devia procurar ajuda.
Na verdade, não por me poder vestir na secção de grávida. (E não por ter, finalmente, mamas!!!)
Há coisas que acontecem a corpos mais volumosos que as pessoas não têm noção.
Vejamos sensações que nunca tinha tido até agora:
1. Dores na pele - porque onde faz banha ou onde a roupa aperta mais um bocadinho fica assim um mal-estar constante.
2. Peso a subir/descer - não são oscilações na balança, não. É o corpo cansado a subir e descer escadas ou ruas. A transportar compras. A ter de acelerar num ou outro momento e custar mais.
3. Flexibilidade, para onde foste tu? - Ela na verdade não foi para lado nenhum, mas o volume aumentou e não há espaço corporal para me sentar numa cadeira com pernas à chinês, ou para fazer inveja a muitas gajas quando estamos a fazer algum tipo de aquecimento (ou para os impressionar a eles...).
4. Necessidade de procurar fotos antigas com o corpo em forma - pumbas! Fui apanhada. Fotos sem papeira? Fotos sem barriga? Fotos em que usava mini-saia e sambava na cara das inimigas? E agora? Fotos no ângulo certo e com muita luz, para disfarçar o possível.

Mas, como estava a dizer, fui procurar ajuda.
Tive uma primeira má experiência com uma técnica de nutrição. Pois que restrições a dar com pau resultam, claro, toma lá 2 quilos perdidos em 15 dias. Mas e comer, posso? Desisti.
Veio o Natal. Enfardei como se não houvesse amanhã.
Voltei a recuperar os 2 quilos. Mas o meu índice de massa gorda, neste momento, roça o perigo muito elevado de doenças cardiovasculares. Ah pois. 24 anos e no limite para ter um AVC a qualquer momento. Acho até que a CMTV poderia estar a acompanhar-me.

Procurei novamente e encontrei a pessoa e o sítio certos.
Comecei ontem um plano totalmente ajustado às minhas necessidades e ao meu gosto.
Com objetivos delineados e com muitos sabores para explorar.
Como hoje é o segundo dia e já ninguém aguenta que eu mande fotos no WhatsApp de comida, vou divindo o mal pelas aldeias.
Que comece a misão 2016 #marianafitoufat!







segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

a/em/sim-Patia

Terça-feira, numa aula da PG, abordou-se o massacre dos meios de comunicação em janeiro que nos levam a crer que passámos os últimos anos da nossa vida sem sermos e fazermos aquilo que somos e queremos.
Ele é o ginásio baratinho, ele é a viagem de sonho a prestações durante todo o ano, ele é o professor Kibanda que fará milagres, ele é a hora de apostar e ganhar nos jogos da santa casa! Ele é um role de ofertas e promessas para fazer de 2016 o ano!
Pois eu bem que disse que a minha resolução para 2016 seria não deixar para amanhã o que pode ser feito hoje, mas... Aquela conversa fez-me um clique: em 2016 quero que a minha vida seja mais ação-reação e menos "pode ser".
Pode ser, qualquer coisa ou tanto faz devem ser as expressões mais usadas por mim quando é para decidir o que comer, onde ir, o que fazer... e toda uma lista de coisas que quem me conhece já começou a geminar maleficamente!

Pois bem, decidi-me, então, que 2016 poderia ser um ano diferente. Com a vantagem de, para mim, todos os anos da minha vida serem o melhor ano da minha vida, pelo menos, num dos vários planos que ela tem.
E 2015 foi... e, para 2016, quero melhorá-la e quero resoluções, objetivos e compromissos que afastem de mim uma preguiça aguda que se apodera logo de manhã e a cada 5 minutos.

Por isso, cá vai (que dia 11 de janeiro é um ótimo dia para resoluções, ou não?):

1. MAIS TEATRO
Oh yeah, em cheio na ferida. Ver, estudar e fazer.
O tempo em 2015 atraiçoou-me e eu não me lembro da última peça a que assisti.
Verdade, triste verdadinha.
Com a Pós-Graduação, agora anda tudo a fervilhar novamente. Livros, autores, exercícios, aulas...
Não sei se quero trabalhar como atriz, é certo e sabido, mas quero produzir mais, criar novos projetos, fazer mais.

2. MAIS MÚSICA
Mudar de casa é muito bom e lindo, mas... será possível perder CDs a torto e a direito em cada mudança? E o tempo de arrumá-los? E a conta do iTunes?
Sim, sim, sim. Ou compro CDs ou compro no iTunes. Não sei nem sou fã de piratear música.
Tenho milhares de músicas para organizar, playlists para fazer, pens para pôr no carro, o cartão do telemóvel vazio, com zero ficheiros.
E vários papéis na minha secretária com músicas que me vou lembrando ou ouvindo e que um dia estarão organizadas. E um dia até 31 de dezembro de 2016.

3. MENOS TRALHA E MAIS POUPANÇA
E esta? Grande desafio... Tentei começar o ano a destralhar, a organizar-me mais um pouco, mas c'est pas facile!
Próximas missões: vender a máquina da roupa e o frigorífico que estão na garagem há meses. Algum comprador?!
Despachar a roupa que já não serve/uso. E, o mais difícil, destralhar nos sapatos... que são tão lindos, e meus, e muito precisos, e são 3250825489350487 pares.
E, com o destralhar... Poupar!
Ficar com o essencial, não comprar aquilo que não seja essencial... mais contenção e menos impulso.
Será que vou conseguir? (Evitarei centros comerciais até ao fim dos saldos, evitarei centros comerciais até ao fim dos saldos, evitarei centros comerciais até ao fim dos saldos, ...)
Pelo sim, pelo não, já fiz o meu plano de poupança para o ano - 52 semanas, o € equivalente ao número da semana. Total conseguido ao fim de um ano? 1378 €.

4. VIDA MAIS SAUDÁVEL
Meus bons amigos, pqp (e, para quem não conhece estas preciosas siglas, pqp = puta que pariu) os chocolates. Como dizem lá para cima, eu não sou em modos! Chocolates, rebuçados, bolinho disto, bolachas daquilo...
Com esta brincadeira, 2015 trouxe 8 quilos. (Calma, recalcadas, que os 8kgs ainda me permitem vestir o 38).
E o objetivo para 2016 não é só perder 8kgs. É fazer exercício 3x por semana. É ser mais ativa e saudável.
Já me inscrevi, ainda em 2015, num ginásio e perdi 2kgs.
Mas depois, vêm, precisamente, os MAS. Mas a semana passada estive gripada e não podia ir, MAS hoje deveria ir mas não sei onde vou arranjar tempo, MAS de abril a junho tempo para que te quero com tanto trabalho e de casa às costas, MAS, MAS, MAS.
Vou, pelo menos, tentar começar a usar o todavia ou o porém, que sempre dá outro ar.

5. MAIS VIAGENS
Lembram-se da resolução da poupança? Hmmm, pois...
Quero, pelo menos, viajar 2x para o estrangeiro.
Cá dentro já costumo fazê-lo, de uma ponta à outra, este-oeste, norte-sul...
Mas lá fora, pelo menos duas viagens. Uma para o calor, claaaro!! Que eu deveria ter nascido no Brásiu e em pleno Carnaval! E outra para uma capital europeia, conhecida ou desconhecida. Uma viagem nem que seja de 2 dias.

6. MAIS FOTOGRAFIAS
É lindo evitar a fotografia e pensar que bom que é aproveitar os momentos, curtir o sítio, o ambiente, curtir por curtir e... depois a pessoa quer ter algo palpável, e cadê? Escafedeu-se!
2016 com mais fotos, quiçá, até, com uma máquina fotográfica.

E pronto, é isto, coisinha pouca.
Poderia pedir o Euromilhões mas isso implicaria jogar e tudo o que ultrapassa gastar 1€ quando o rei faz anos em raspadinhas, ou no Bingo (mas aí não é o rei quem faz anos, é a Ana Rita e o Menino Jesus), faz-me confusão.

E, porque preciso de me julgar publicamente e comprometer-me com os supostos alguéns que se traduzem em números que me aparecem no gráfico de visitas ao blog, tentarei cumprir as minhas resoluções, correr atrás. E ficar cada vez menos parada, menos apática, menos "ok".