quarta-feira, 29 de junho de 2022

Voltamos a Apresentar

 Era o que aparecia a seguir ao intervalo das novelas brasileiras, lembram-se? 

Bom, um mês depois de vir cá deixar-vos a partilha dos gémeos, que deixaram de o ser, a gravidez ainda rolou com alguns percalços, mas já a parecer aquelas novelas que têm 200 capítulos mas desde o 120 que não tem qualquer interesse a não ser para quem a escreveu.

A criança encaixou, a criança sentou, a criança atravessou-se, a criança está no percentil 95, a mãe tem de despistar a diabetes 500 vezes, a criança já está no percentil 50, o colo do útero está muito bom, temos de tratar todas as infeções, nada de esforços, a mãe tem contrações, a mãe não tem contrações, a mãe pode caminhar, a mãe tem de repousar, a mãe não tem nada pronto e não lhe saiu o Euromilhões para tratar do que falta, mas tratou. 

Conclusão...

Estamos bem, a entrar na reta final! 

No calendário da gravidez faltam menos de 10 semanas... Eu rezo a todas as deusas para que faltem umas 8 semanas. Pedindo assim com muito jeitinho, a criança que venha antes de ser Virgem, e de maneira a que eu não tenha de perder a Romaria da Sra. da Agonia dos próximos anos porque o puto decidiu nascer nesses dias. É pedir demais? 

No ninho está quase tudo pronto. Só falta o tudo, ou o quase, consoante queiramos ver o copo meio cheio. 

Escrevo-vos infetada com o bicho, numa versão covid-22, depois de, já grávida, ter levado com uma Gripe A que pensei que fosse mesmo parar ao hospital.

E agora o puto que aguente os cavalos, que ainda tenho 1 semana de férias no Alentejo em agosto, e as urgência de obstetrícia mais próximas continuam a encerrar ao fim-de-semana. 

E, se por acaso, sair nas notícias que uma baleia anda a banhos no Alqueva... eventualmente serei eu!




quinta-feira, 23 de junho de 2022

Àqueles que «educam»

 Há uns tempos, uma menina disse-me que, na sua escola, à hora do almoço, quem demorava a comer era «ameaçado» pelos adultos que lhe punham um babete.

A primeira imagem que me veio à cabeça foi o meu sogro, que toda a vida comeu com o devido guardanapo na camisa, para que não sujasse a roupa.

A segunda imagem foi uma ida a um restaurante de ribs, em Espanha, em que todos fomos presenteados por babetes, para não nos sujarmos.

A terceira imagem foi aquela meio inatingível, de ir a um restaurante michelin comer marisco do bom e ser brindada com um babete xpto.

Conclusão - partilhei estas imagens com a criança, explicando-lhe que não entendia a ligação entre o comer devagar e o babete.

Apareceu-me ainda uma quarta imagem, sem qualquer valor, que foi o da minha filha sem babete toda a vida, a não ser mesmo na iniciação à alimentação, porque nunca se babou, logo, nunca andou de babete.

A ordem das imagens foi mesmo esta... Que me desculpem os puritanos, mas o meu universo é mesmo seletivo!

Acabei agora de me cruzar com uma publicação do Solar dos Presuntos, onde várias «estrelas», em diversas fotos, aparecem de babete.

Era só isto.

E se a internet o diz...


Bom, dos babetes podemos ir além.

Podemos ir aos profs que massacram os putos com tpc diário e que demoram 3 semanas a entregar testes de português, matemática e estudo do meio no 1.º ciclo. Qual é a parte da relação e da educação nisto? É «quero isto feito amanhã senão têm falta» e «tenho de entregar os testes na semana anterior aos próximos testes para não me chatearem»? 

As relações que se constroem, e que nos trazem desafio, conforto e felicidade, são bilaterais! SEMPRE. Então pensemos nisto, deixemos a nossa superioridade de lado e continuemos a caminhar juntos, que é o que nos dá prazer nesta vida.

Bem, vou ficar por aqui, que este SMS já virou MMS e não está incluído no pacote...

Um dia venho cá despejar mais alguns pensamentos soltos, agora, voltemos à novela do Zé, que está quase a chegar!