Era o que aparecia a seguir ao intervalo das novelas brasileiras, lembram-se?
Bom, um mês depois de vir cá deixar-vos a partilha dos gémeos, que deixaram de o ser, a gravidez ainda rolou com alguns percalços, mas já a parecer aquelas novelas que têm 200 capítulos mas desde o 120 que não tem qualquer interesse a não ser para quem a escreveu.
A criança encaixou, a criança sentou, a criança atravessou-se, a criança está no percentil 95, a mãe tem de despistar a diabetes 500 vezes, a criança já está no percentil 50, o colo do útero está muito bom, temos de tratar todas as infeções, nada de esforços, a mãe tem contrações, a mãe não tem contrações, a mãe pode caminhar, a mãe tem de repousar, a mãe não tem nada pronto e não lhe saiu o Euromilhões para tratar do que falta, mas tratou.
Conclusão...
Estamos bem, a entrar na reta final!
No calendário da gravidez faltam menos de 10 semanas... Eu rezo a todas as deusas para que faltem umas 8 semanas. Pedindo assim com muito jeitinho, a criança que venha antes de ser Virgem, e de maneira a que eu não tenha de perder a Romaria da Sra. da Agonia dos próximos anos porque o puto decidiu nascer nesses dias. É pedir demais?
No ninho está quase tudo pronto. Só falta o tudo, ou o quase, consoante queiramos ver o copo meio cheio.
Escrevo-vos infetada com o bicho, numa versão covid-22, depois de, já grávida, ter levado com uma Gripe A que pensei que fosse mesmo parar ao hospital.
E agora o puto que aguente os cavalos, que ainda tenho 1 semana de férias no Alentejo em agosto, e as urgência de obstetrícia mais próximas continuam a encerrar ao fim-de-semana.
E, se por acaso, sair nas notícias que uma baleia anda a banhos no Alqueva... eventualmente serei eu!
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