terça-feira, 26 de julho de 2016

Um bebé.

Vem aí um bebé.

E tantas perguntas e tantas respostas e tanta sabedoria junta.

Quando soube que estava grávida só queria que o tempo passasse.
Caraças, estava tão no início, com tantos projetos em mãos, planos de trabalho, viagens e afins, e, de repente, tudo em suspenso.
Com o tempo, a ideia de saborear este segredo a dois, e depois a quatro, era cada vez mais deliciosa.

Acontece que parece que vem aí barriga grande, e por volta das 10 semanas se alguém desconfiasse já podia ver bem um barriguinha. E outros sintomas.

A decisão de tornar a notícia pública foi natural. Fomos contando aos mais próximos, fomos deixando pistas e tivemos uma mini informadora maravilhosa, que dizia "a Mariana tem um bebé na barriga".

Depois disso veio a "publicação". Melhor maneira de contar ao mundo? Facebook, claro está.
Bem, que avalanche de mimo e carinho! Tão mas tão bom.

E que avalanche de perguntas. Opiniões. Conversas de cerimónia. 
O que mais me perguntaram é "Quem é o pai?". Uhlalá, que nada me deixava mais danada! 
Então mas não é óbvio que o pai é aquele que me disse um dia que eu era gira que me fartava? 

A estória do pai e da família sui generis que temos virá por aí um dia, em jeito de tentar explicar ao mundo e ao bebé onde veio parar. 

Hoje é dia dos avós e, embora para mim sejam todos os dias, deixo aqui um mimo à minha avó, que vai ser a bisavó que eu sempre desejei para os meus filhos.
E que fará as suas sopas e o seu puré para este bebé.
E que tem guardados, debaixo da sua cama, o colchão da branca de neve para as sestas e o penico de loiça, e no armário da cozinha todos os biberons dos netos e as chupetas.
E que está sozinha há um ano, depois de uma vida com tantos altos e baixos, e segue o seu caminho para a frente.

A super-avó Dina, que ganhou o estatuto de bisavó.


Eu e a minha bisavó, a Avó Ié-ié.

Os netos, em 2000.
Falta a Carla, nesta mais velha emprestada.







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