quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

FIT-OU-FAT

8 quilos.
Pumbas.
Já tinha falado neles. Na verdade, falo muitas vezes neles.
Não é um drama. Não é o fim do mundo. E não são eles que mandam no tamanho da minha roupa.
Mas existem e convivemos juntinhos juntinhos todo o dia.

Quando me senti a engordar nunca me senti mal. Meninas, finalmente tinha mamas. Mas mamas assim que dão para dizer mamas com a boca cheia, sabem? Ma-mas. Mamas. De subir o número do soutien e tudo. Fantástico.
As pernas mantinham-se relativamente no sítio, com o lindo músculo de quem dançou.
Só aqui a bóia de salvação abdominal começou a insuflar. Caraças. Podia ser tudo espalhadinho mas foi direto para a barriga. Olha que lindo, pelo menos que ela fique de maneira a sentir-me linda a comprar roupa na secção de grávida! E o efeito é mais ou menos esse.

Achei que devia procurar ajuda.
Na verdade, não por me poder vestir na secção de grávida. (E não por ter, finalmente, mamas!!!)
Há coisas que acontecem a corpos mais volumosos que as pessoas não têm noção.
Vejamos sensações que nunca tinha tido até agora:
1. Dores na pele - porque onde faz banha ou onde a roupa aperta mais um bocadinho fica assim um mal-estar constante.
2. Peso a subir/descer - não são oscilações na balança, não. É o corpo cansado a subir e descer escadas ou ruas. A transportar compras. A ter de acelerar num ou outro momento e custar mais.
3. Flexibilidade, para onde foste tu? - Ela na verdade não foi para lado nenhum, mas o volume aumentou e não há espaço corporal para me sentar numa cadeira com pernas à chinês, ou para fazer inveja a muitas gajas quando estamos a fazer algum tipo de aquecimento (ou para os impressionar a eles...).
4. Necessidade de procurar fotos antigas com o corpo em forma - pumbas! Fui apanhada. Fotos sem papeira? Fotos sem barriga? Fotos em que usava mini-saia e sambava na cara das inimigas? E agora? Fotos no ângulo certo e com muita luz, para disfarçar o possível.

Mas, como estava a dizer, fui procurar ajuda.
Tive uma primeira má experiência com uma técnica de nutrição. Pois que restrições a dar com pau resultam, claro, toma lá 2 quilos perdidos em 15 dias. Mas e comer, posso? Desisti.
Veio o Natal. Enfardei como se não houvesse amanhã.
Voltei a recuperar os 2 quilos. Mas o meu índice de massa gorda, neste momento, roça o perigo muito elevado de doenças cardiovasculares. Ah pois. 24 anos e no limite para ter um AVC a qualquer momento. Acho até que a CMTV poderia estar a acompanhar-me.

Procurei novamente e encontrei a pessoa e o sítio certos.
Comecei ontem um plano totalmente ajustado às minhas necessidades e ao meu gosto.
Com objetivos delineados e com muitos sabores para explorar.
Como hoje é o segundo dia e já ninguém aguenta que eu mande fotos no WhatsApp de comida, vou divindo o mal pelas aldeias.
Que comece a misão 2016 #marianafitoufat!







Sem comentários:

Enviar um comentário