terça-feira, 12 de abril de 2022

Prefácio.

 06-04-2022, perto das 08h00.


Ontem foi dia dos filhos, hoje acordo e leio a manchete «doar óvulos é como doar sangue» e estou a ficar com a virose da minha filha, ao sétimo dia de convívio com ela em casa, na cama, na cozinha, na casa-de-banho e a chamar-me aos gritos assim que me afasto mais de 1m (podem ler metro ou minuto, que para ela tanto faz...) dela.

Segundo especialistas, esta é a hora certa para começar a escrever a história deste segundo bebé.


12-04-2022, 11h04

Depois disto, a virose não era virose, mas sim gripe A. Fui atropelada por um camião TIR carregado de gripe, pensei que ia de ambulância para o hospital às 03h00 com 39.ºC, deixei de sentir o bebé e passei a senti-lo como nunca. O Jay D da Tia Lena teve uma convulsão febril e ela não só partilhou a sua experiência como a sua visão sobre a partilha das histórias da nossa vida, porque nunca estamos sozinhos. Recebi mensagens de várias amigas e conhecidas que também estão grávidas e que não fazia ideia. Partilhámos experiências, medos, ansiedades. E percebi que, mais uma vez, a minha história, a nossa história, não era única. Então decidi começar a escrevê-la. 

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